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Terça-feira, 24 de Junho de 2014

Itaú indenizará gerente que ficou sem função após licença médica prolongada

 O Itaú Unibanco S.A. foi condenado a pagar indenização a gerente-geral que teve suas funções rebaixadas após ficar um longo tempo hospitalizado.

 
De acordo com o processo no TST, o ex-empregado trabalhou por mais de 25 anos no banco, ocupando a função de gerente-geral a partir de 2006, quando foi atropelado por uma moto ao atravessar uma rua movimentada. Como resultado, teve traumatismo craniano grave com perda de massa cerebral, e ficou hospitalizado por vários meses.
 
A sugestão médica era de que, ao retornar ao trabalho, ele permanecesse auxiliando o atual gerente geral por três meses e depois voltasse para reavaliação, retomando gradativamente as suas atividades.
 
Porém, segundo o trabalhador, suas atribuições de gerente foram esvaziadas a ponto de não lhe ser fornecido mesa de trabalho. Ele passou a exercer funções típicas de escriturário em início de carreira, prestando serviços gerais no balcão, mesmo o atestado médico não tendo apontado nenhuma restrição do ponto de vista neurológico para o retorno às atividades anteriores. Dois anos depois, ele foi demitido.
 
A situação configurou abuso do poder diretivo e causou ofensa à honra e à dignidade do trabalhador. Considerando isso e também o porte econômico do Itaú, foi estipulada indenização de R$ 100 mil.
 
Fonte: TST